5 de jun. de 2011
Eram duas pessoas, duas almas, dois corações, eram tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais... Uma era extremamente fria, a outra dependia de todo o amor do mundo, se amavam de formas diferentes, mas ainda sim se amavam. Ninguém seria capaz de entender aquele amor, para as duas só o que sentiam uma pela outra, era o bastante. Palavras tornaram-se pequenas perante a imensidão daquele amor. Uma não acreditava no pra sempre, outra a fez acreditar. Uma já havia sido machucada pelo amor, passou a desacreditar em sua existência, a outra a curou, e mostrou que o amor era algo bom de sentir, mostrou o verdadeiro sentido de amar.
Havia a distância entre as duas, elas não podiam se tocar, não podiam se olhar nos olhos, elas não possuíam beijos, mas o primeiro e o último beijo de cada uma, pertenciam as duas. Tudo que tinham eram palavras, no qual se fez acreditar. O tempo passou, era um amor secreto, somente elas precisavam saber do que sentiam uma pela outra e mais ninguém. Talvez tivessem medo de se revelar para o todo. O amor sempre esteve ali, aquecido pela eternidade... O coração frio foi capaz de congelar o fogo, os sonhos morreram, o pra sempre acabou. E o amor? Não se sabe aonde foi parar, mas ele foi e sempre será verdadeiro.

1 comentários:

Daieli Letícia disse...

Lindo texto, delicado e verdadeiro.
Suceso, e agradeço muito pela indicação!

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