28 de jun. de 2011
21 de jun. de 2011

Enquanto a chuva quebra o silêncio,
a noite esconde meus segredos.
As minhas doces dúvidas, continuam a me perseguir.
O que eu sinto não importa, eu não tenho mais o controle.
A sua falta me assusta, a sua presença me sufoca
mas isso já não importa,
eu sei que pela manhã vou estar sozinha de novo.
Ninguém soube o que fiz,
Ninguém soube o eu quis
Ninguém se preocupou,
nem antes,
nem agora,
nem depois.
Lembre-se sempre que o meu coração não é um brinquedo,
e nem um esconderijo,
por favor não se refugie em mim.
5 de jun. de 2011
Eram duas pessoas, duas almas, dois corações, eram tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais... Uma era extremamente fria, a outra dependia de todo o amor do mundo, se amavam de formas diferentes, mas ainda sim se amavam. Ninguém seria capaz de entender aquele amor, para as duas só o que sentiam uma pela outra, era o bastante. Palavras tornaram-se pequenas perante a imensidão daquele amor. Uma não acreditava no pra sempre, outra a fez acreditar. Uma já havia sido machucada pelo amor, passou a desacreditar em sua existência, a outra a curou, e mostrou que o amor era algo bom de sentir, mostrou o verdadeiro sentido de amar.
Havia a distância entre as duas, elas não podiam se tocar, não podiam se olhar nos olhos, elas não possuíam beijos, mas o primeiro e o último beijo de cada uma, pertenciam as duas. Tudo que tinham eram palavras, no qual se fez acreditar. O tempo passou, era um amor secreto, somente elas precisavam saber do que sentiam uma pela outra e mais ninguém. Talvez tivessem medo de se revelar para o todo. O amor sempre esteve ali, aquecido pela eternidade... O coração frio foi capaz de congelar o fogo, os sonhos morreram, o pra sempre acabou. E o amor? Não se sabe aonde foi parar, mas ele foi e sempre será verdadeiro.
2 de jun. de 2011

sensação de estar flutuando



Eu estou com medo de sonhar novamente, como agora. É por que o meu sonho sempre acaba e o pior de tudo, nunca da maneira que eu desejo. Eu acho que me entrego demais, me entrego de corpo e alma e deixo que me levem lá em lugar distante de tudo, parece que começo a flutuar e vejo o mundo lá no alto, percebo o quanto à leveza do ar me faz bem, e o quanto eu não quero mais descer. Sinto-me completa, me sinto alimentada, comer e beber não me parece mais essencial, eu só preciso continuar no alto a flutuar, não importa com que intensidade eu vou cair, e não importa se eu vou cair, eu quero fica ali nem que seja por um segundo a mais. Quando abro meus olhos vejo que estou caída pelo chão, e olho pra cima e consigo percebe que nada mais existe, então olho a minha volta estou ferida, estou sozinha, estou com frio.
Levanto-me,vou para casa faço um café forte, deito no chão do meu quarto, e alimento meu silêncio com uma musica, faço de uma companhia o meu travesseiro, faço da minha coragem minhas lagrimas, faço dos meus ferimentos as lições que continuo levando. Mas engraçado é saber que apesar de eu sempre cair, ainda estou com uma sensação de estar flutuando. É parece ser mais um sonho? Vou esperar, pra cair novamente.
1 de jun. de 2011

Estou só ..


Dias escuros, o vento gélido do inverno provocando-me arrepios. Arrepios não só pelo frio, mas pelo medo. Medo da realidade, medo de não ter mais ninguém com quem me preocupar, medo de estar sozinha. E estou, realmente não tenho mais ninguém, mas continuo a negar esse fato, é reconfortante. Continuo a caminhar para casa sem a companhia de ninguém, vejo casais apaixonados, adolescentes rindo, continuo na minha tentativa inútil de ignorá-los. Volto a me enganar pensando que não desejo isso, que posso viver sem ninguém mas a cada dia que passa se torna mais difícil.
O verão parece algo tão distante agora, não consigo me imaginar sendo uma dessas pessoas. Em tão pouco tempo todos se foram que chega a ser difícil acreditar que um dia estiveram aqui comigo. Chego finalmente a conclusão de que é mais prático esquecer todas as minhas memórias. Continuo, como sempre, a seguir o caminho mais fácil na esperança de que ele, alguma vez pelo menos, seja o melhor.